Já foi matéria de capa de uma revista cujo nome é um verbo imperativo.
Jornais locais também o destacam, pegando carona.
Em todos os casos há uma coisa em comum: os rótulos.
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O "saco de pancadas" do momento
Onde você lê alguma matéria sobre ele, parece que tem um “carimbo coletivo” passando de mão em mão, batendo e rotulando.
Quem?
Ele, Olavo de Carvalho. Os rótulos? São eles: “guru”, “ex-astrólogo”, “ideólogo” e outros. Tá carimbado. Em tudo que é noticiário tá lá a pancada, a carimbada.
Coisa de criança?
Durante a infância e juventude você normalmente rotula e é rotulado. O “narigudo”, “orelhudo” e “bola" são alguns dos clássicos. Hoje pode ser um personagem de desenho animado ou videogame.
É fácil. Uma palavra ou duas e pronto: tá definido o sujeito. Ou é a aparência, jeito de ser ou profissão (e astrologia chama a atenção, é claro).
Todos nós sofremos essa influência ou tentação. E rotulamos tanto quem agrada ou não.
Por que assinar em baixo? Só porque "todo mundo está dizendo"?
O problema é: o carimbo ou rótulo é correto? É suficiente? Porque diz o velho ditado: “não me conheces, não me julgues”.
Aí é que tá: julgamento. Eu, você, nós batemos o carimbo como o juiz bate o martelo dando a sentença.
Você acha justo te definirem pela sua profissão apenas?
Mais ainda, por uma profissão que você exerceu muitos anos atrás, noutra fase de sua vida, já superada?
Fica a questão. E não se trata de ser a favor ou contra. Apenas um esforço para ver o que é justo.
Pense em Carimbo Coletivo como sinônimo de "dizem por aí as más línguas".
Nós temos mesmo de assinar em baixo deste carimbo?
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