A pressão da maioria é muito grande. Medo do isolamento, temor de ser excluído.
Por mais que você se gabe de dizer que "pensa com a própria cabeça", geralmente se deixa guiar por "todo mundo".
O Homem comum
Ludwig Von Mises definia como "homem comum', grosso modo, como aquele que se contenta em ser como um cordeiro num rebanho, amparando-se na autoridade de outras pessoas.
Você percebe no contato com familiares e amigos, os assuntos, as conversas, normalmente sobre o programa de maior audiência no momento, a notícia, a opinião da maioria muito semelhante...
O normal é você se sentir seguro amparado pela "galera", a maior aglomeração, a maior torcida, o grupo de maior destaque e acreditando ser uma escolha livre, a sua identidade mesmo.
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A voz do povo é a voz de Deus?
A autoridade do "todo mundo" já causou muitos estragos. Quantas vezes todo mundo apoiou certos líderes e estes se tornaram ditadores sanguinários?
O povo de Deus no deserto a caminho da terra prometida, era a voz de Deus? A maioria não era. Inclusive dos 12 que foram ver a terra buscada, 10 deles deram para trás, amedrontados. A maioria desanimou, e estava errada.
São poucos os que têm a coragem de seguir firme numa direção que poucos vão, na convicção de estar no caminho certo, aquele que faz toda a diferença ao final, como dizia Robert Frost.
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Essa pressão é uma arma psicológica. Uma arma de persuasão. A autoridade e a pressão da maioria, também chamada prova social, funcionam como gatilhos mentais, muito usados no marketing.
Confira muito mais a respeito disso no livro "Armas da persuasão - como influenciar e não se deixar influenciar, de Robert B. Cialdini".
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